Sonhador na escuridão

À deriva
A Jangada sequer se move
Ou eu que estou tão inerte que não percebo seu movimento
Não há estrelas no teto
Flores do lixeira
De olhos fechados, soluço os impróprios imaginativos que criei
Minhas barreiras fragilizadas
Erguidas de areia, indiferença e desconfiança
Sonho no escuro
Aonde quer que os sonhos estão
Eu vivo na escuridão

Sonhador na escuridão

Deixe um comentário